O discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo porque, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos apoderar. Michel Foucault

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Fichamento

KANT
...o céu estrelado sobre mim
e a lei moral dentro de mim...
"Eu aprendi mais coisas hoje do que tudo que aprendi antes." - O homem é responsável pela sua saída da menoridade,ou seja, através de uma produtiva leitura a pessoa pode conseguir aprender coisas muitos interessantes, e utilizando o uso de seu próprio conhecimento,que no caso da frase destacada é a leitura, ela consegui sair em parte de sua menoridade.
" E pensou que seria possível sair um pouco do quadro e observar o que havia à sua volta."- o fato de ousar a pensar. A covardia e a preguiça deixa  o homem em uma permanência de menoridade, o comodismo e essa possibilidade que o a frase em destaque mostra é do homem seguir sua própria razão.
"Especialista em história da filosofia."- Só chega ao conhecimento a partir da análise critica, portanto não é preciso desenvolver sua própria filosofia e sim avaliar de maneira críticas os pensamentos já existentes.
" Ele achava que todos tinham m pouco de razão, mas que também tinha se enganado em alguns pontos."- uma mente humana pode produzir a imagem das coisas e as organizar para explicar o universo, podendo saber o que há no mundo. 
" Não importa o que possamos ver, sempre percebemos o que vemos sobretudo como fenômenos no tempo e no espaço."- então mesmo que pensamos coisas diferentes só conseguirmos enxerga da maneira que vemos a partir dos fenômenos no tempo e no espaço, então podemos saber as coisas antes de experimentá-las . 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

David Hume

David Hume  foi um filósofohistoriador e ensaísta escocês que se tornou célebre por seu empirismo radical e seu ceticismo filosófico. Ao lado de John Locke e George Berkeley, Hume compõe a famosa tríade do empirismo britânico, sendo considerado um dos mais importantes pensadores do chamado iluminismo escocês e da própria filosofia ocidental. Hume opôs-se particularmente a Descartes e às filosofias que consideravam o espírito humano desde um ponto de vista teológico-metafísico. Assim Hume abriu caminho à aplicação do método experimental aos fenômenos mentais. Sua importância no desenvolvimento do pensamento contemporâneo é considerável. Teve profunda influência sobre Kant, sobre a filosofia analítica do início do século XX e sobre a fenomenologia.
O estudo da sua obra tem oscilado entre aqueles que colocam ênfase no lado cepticista (tais como Reid, Greene, e os positivistas lógicos) e aqueles que enfatizam o lado naturalista (como Kemp Smith, Stroud, e Galen Strawson). Por muito tempo apenas se destacou em seu pensamento o ceticismo destrutivo. Somente no fim do século XX os comentadores se empenharam em mostrar o caráter positivo e construtivo do seu projeto filosófico. 
Hume foi um leitor voraz. Entre suas fontes, incluem-se tanto a Filosofia antiga como o pensamento científico de sua época, ilustrado pela física e pela filosofia empirista. Fortemente influenciado por Locke e Berkeley mas também por vários filósofos franceses, como Pierre Bayle e Nicolas Malebranche, e diversas figuras dos círculos intelectuais ingleses, como Samuel Clarke, Francis Hutcheson (seu professor) e Joseph Butler (a quem ele enviou seu primeiro trabalho para apreciação),[4] é entretanto a Newton que Hume deve seu método de análise, conforme assinalado no subtítulo do Tratado da Natureza Humana - Uma Tentativa de Introduzir o Método Experimental de Raciocínio nos Assuntos Morais.
Seguindo atentamente os acontecimentos nas colónias americanas, tomou partido pela independência americana. Em 1775, ele disse a Benjamin Franklin: "eu sou um americano nos meus princípios".

quarta-feira, 9 de novembro de 2011


Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir.
René Descartes

Racionalismo x Empirismo

O racionalismo desconfia das informações fornecidas pelos sentidos, crendo que essas são por demais falíveis, que é muito fácil se enganar “ouvindo errado” ou “vendo o que não estava lá”. O caminho correto para o conhecimento seria o bom uso da razão. Um sistema racional elaborado a partir de premissas válidas traria o conhecimento real, a verdade.
Essa corrente é de matriz européia continental, com muita força na França e Alemanha, seus primórdios são marcados pela frase de Renée DEscartes “penso, logo existo”. Descartes começou a questionar todas as verdades fundamentadas na tradição, no “é porque sempre foi assim”, desmontando superstições, misticismo, conceitos sem base sólida etc. Chegou a ponto de duvidar de tudo e então estabeleceu suas premissas. A primeira é de que se duvidava de certezas milenares, não duvidava que ele estava ali duvidando. “Penso, logo existo” “Cogito ergo sum”. Esta virada fundamental dá ao sujeito, o indivíduo, o direito de questionar as tradições mantidas pela coletividade.
Entre outras premissas de Descartes estavam a existência de Deus e o primado da razão. Ele constrói então um sistema racional que inclui o método científico e nega a existência de bruxas e monstros, enfraquecendo as “caças às bruxas” na Europa. As leis passam então a ter necessidade de uma base lógica.
Sabendo do sistema racional que tudo engloba, você pode investigar os casos individuais na natureza e na sociedade. Vai-se do todo para as partes, o método dedutivo.
O empirismo, de matriz inglesa com John Locke, vai pelo caminho inverso. Considera que o ser humano nasce uma “tábula rasa” sem nada saber, todo o conhecimento vem pelos sentidos e só depois é trabalhado pela razão. Assim, deve-se ter rigor e cuidado nas observações, mas algo só é verdadeiro se for comprovado na experimentação. É “ver para crer”. Sem essa validação da experiência perde-se o contato com o real, pois a teoria racional pode-se perder em elocubrações sem sentido ou desviar-se da realidade.
Assim, de observação em observação chega-se ao funcionamento do sistema, vai-se das partes para o todo pelo método indutivo.
O empirismo foi fundamental para a ciência, para o conhecimento técnico e para a democracia. Através dele se questionará o direito divino dos reis, levando à Revolução Gloriosa na Inglaterra e à independência e democracia americanas. Um forte de que as coisas tem de funcionar na prática impulsionará o desenvolvimento da Inglaterra e dos Estados Unidos.
Ambos são válidos e devem tomar cuidado. O racionalismo pode se perder em discussões sobre “o sexo dos anjos” ou “a natureza do tempo” ou ainda “não estrague minha bela teoria com seus ridículos fatos” e deduzir algo totalmente errado.
O empirismo pode cometer erros primários senão escolher bem suas amostras ao somar informações para chegar ao todo. Por exemplo:
correto: urubu é pássaro, corvo é pássaro. Urubus e corvos tem penas, logo pássaros tem penas.
errado: urubu é pássaro, corvo é pássaro. Urubus e corvos são pretos, logo pássaros são pretos.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

DESCARTES !

PENSO, LOGO EXISTO
   Este é o princípio fundamental de toda a certeza racionalista. Para chegar ao 'penso, logo existo', Descartes utilizou-se da dúvida radical ou hiperbólica. Ele duvidou inicialmente de suas sensações como forma de conhecer o mundo, pois as sensações enganam sempre, duvidou posteriormente da realidade externa e da realidade dos seu corpo como forma de comprovar que o conhecimento certo, através do argumento do sonho, duvidou da certeza advinda das entidades matemáticas, através do argumento do gênio maligno, mas não teve como duvidar que estava duvidando. Eis aí a primeira certeza: duvido, logo existo, mas duvidar é um modo de pensar, então: 'Penso, logo existo.', que significa: penso, logo tenho consciência de mim mesmo, ou penso, logo sei, ou penso, logo tenho consciência, ou penso, logo sei algo certo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Com a era da globalização ao mesmo tempo que a humanidade está muito próxima ela também distanciou-se . Marx : Apesar da tecnologia e do capitalismo informacional as desigualdades estão fundamentadas no modo de produção capitalista.


Por Jamile Souza

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Fetichismo


Marx em sua obra máxima intitulada “O Capital”, nota que a mercadoria (manufatura) quando finalizada, não mantinha o seu valor real de venda, que segundo ele era determinado pela quantidade de trabalho materializado no artigo, mas sim, que esta, por sua vez adquiria uma valoração de venda irreal e infundada, como se não fosse fruto do trabalho humano e nem pudesse ser mensurado, o que ele queria denunciar com isto é que a mercadoria parecia perder sua relação com o trabalho e ganhava vida própria.
Karl Marx denomina este fenômeno como sendo um “Fetiche da mercadoria”, para isto ele se baseia na história do personagem bíblico Moisés, que após vagar quarenta anos com o povo escolhido por Deus (Judeus) atrás da terra prometida se depara com a crescente descrença dos seus seguidores, que já estavam cansados de se deslocar errantemente por vários lugares, dado esta insatisfação Moisés, deixa o seu povo em uma terra fértil e se retira temporariamente para meditar e procurar algum sinal que indique a existência real deste Deus, a localização da terra prometida e que com isto possa recuperar a fé do seu povo que ia se perdendo rapidamente.
Moisés sobe ao monte Sinai e fica por muito tempo lá a meditar, o povo ao sentir o sumiço de seu “guia”, se reorganiza politicamente e espiritualmente naquele lugar onde fixaram sua vida material, elegendo a partir disto novas lideranças e novos deuses em que acreditar e orar. Muito tempo se passa em cima do monte Sinai, onde está Moises a meditar até que após vários dias e quem sabe meses os céus se abrem e deles surgem o sinal tão esperado pelo povo Judeu, as tabuas da salvação, onde estavam contidos os “Dez Mandamentos”. A partir deste sinal Moises, desce o monte Sinai e vai de encontro ao seu povo para lhes contar e mostrar a boa nova, ao chegar nota que estes haviam se reorganizado em sua ausência e que possuíam novas lideranças e principalmente que haviam juntado todo o ouro e jóias que carregavam consigo e fundiram estas para fazer uma imagem, um novo Deus, que segundo a bíblia seria a imagem de um animal (possivelmente um bezerro) que havia se tornado objeto de adoração e glorificação pelo povo, o nome atribuído a esta imagem era “Fetiche”.
Marx se utilizou desta parábola bíblica e principalmente do nome atribuído à imagem citada para exemplificar na modernidade como o homem estava tratando as mercadorias (sapatos, bolsas, etc.), estas, que com o tempo deixaram de ser um produto estritamente humano para tornarem-se objeto de adoração, a mercadoria deixa de ter a sua utilidade atual e passa a atribuir um valor simbólico, quase que divino, o ser humano não compra o real, mas sim a transcendência que determinado artefato representa.
Este tema infelizmente não foi suficientemente esgotado por Marx que faleceu prematuramente em 1883, porém outros filósofos e sociólogos Neo-Marxistas da pós-modernidade como Max Horkheimer, Theodor Adorno, Walter Benjamin, Bernard Stiegler, Gilles Lipovetsky, Antonio Negri, Alain Badiou, se ocuparam deste assunto, assim criando uma tradição rica de analise deste fenômeno da fetichisação da mercadoria, como esta se dá objetivamente e subjetivamente no ser humano e principalmente propondo encaminhamentos para a resolução deste problema.
Autor: Leonardo Dlugokenski

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mais-valia

Mais-valia é o nome dado por Marx à diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador, que seria a base da exploração no sistema capitalista.
a mais-valia necessitaria ser realizada pela venda lucrativa da mercadoria, e que esta venda dependerá das flutuações da demanda, e que nem sempre o excedente potencial resultante da exploração irá realizar-se aos níveis esperados; como dirá o economista inglês Alfred Marshall o custo de produção e a demanda são duas lâminas de uma mesma "tesoura" entre as quais é determinado o preço da mercadoria. A teoria de Marx, no entanto, preocupa-se menos com o lucro capitalista enquanto tal e mais com a sua gênese social; ele se importa menos com o modo como o lucro é realizado e dividido do que com a maneira como é gerado. O lucro capitalista, para Marx, não é apenas um simples excedente; ele é o excedente como mediado por uma relação social historicamente específica
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

FIchamento do texto " O dispositivo da sexualidade "

" O sexo nas comunidades cristãs tornou-se algo que era preciso examinar, vigiar, confessar e transformar em discurso. Podia-se falar de sexualidade, mas somente para proibi-la."

A sexualidade devia ser confessada nas igrejas, que por sua vez reprimia os individuos. O cristianismo pregava que o sexo era algo pecaminoso, fora dos principios da igreja e contra a vontade de Deus.

" A regulamentação sexual é essencial á organização da sociedade."

A instrução sexual dos adolescentes deve partir da familia na infância, para quando eles estiverem na fase jovem terem a opinião sexual formada, de forma que siga as verades qua a sociedade imponhe.

" A partir do momento em que há uma relação de poder, há possibilidade de resistência."

Onde há poder, ha resistência, sempre va haver alguem contra, que não vai dar o braço a torcer. Uma dominação pode ser modificada dependendo das condiçoes e estrategias imposta a elas.

" Nas sociedades ocidentais, durante séculos, se ligou o sexo á busca da verdade, sobretudo a partir do cristianismo."

O cristianismo por ter poder religioso, influênciava as pessoas com suas teorias em relação da sexualidade, buscavam suas próprias verades.  
 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Mito do amor materno



Porém, acreditamos em nosso imaginário que tal amor seja algo natural. Algo que nasce com as mulheres, verdadeiro apanágio feminino. Fala-se até de “instinto materno”. E coitadas daquelas que não o têm! Sofrem um certo preconceito, pois falta-lhes qualquer coisa de fundamental!

Essa convicção se dá basicamente por duas razões.
A primeira é devido à imposição feita pela cultura, responsável pelo desenvolvimento do modelo de amor materno conhecido atualmente e com o qual temos convivido desde o século XIX.

A segunda, em uma relação de causalidade circular com a anterior, deve-se à necessidade de se idealizar a relação mãe-filho, idealização que obedece ao desejo de união perfeita, fantasia de completude que protege o indivíduo das ansiedades e medos mais primitivos de separação, abandono e perda.

Desse modo, a mãe é concebida como alguém puro a quem são atribuídos apenas sentimentos nobres de acolhimento, abrigo e continência no que diz respeito a sua cria. A criança, é vista como um ser que se satisfaz total e plenamente com uma relação fusional com ela satisfazendo-a do mesmo modo. (Um exemplo do valor dado à tão sonhada relação, são as expressões artísticas cristãs que retratam sempre a Madona olhando o Menino Jesus com enlevo e este, por sua vez, retribuindo com adoração).

O caráter ambivalente e contraditório desse modelo de vínculo que reúne sentimentos de aprisionamento e possibilidade de individuação, será enfrentado só bem mais tarde na vida, com a entrada do terceiro na relação diádica composta por mãe e filho, cujo primeiro representante e protótipo para os demais é o pai.

Contudo, o amor materno como o conhecemos atualmente, é aquisição bem recente. Os estudos trazidos por Badinter nos fazem ver que nem sempre foi assim. A mãe tinha mais uma função biológica que afetiva, ficando as crianças ao cargo de amas-de-leite que lhes garantiam a sobrevivência física, o suporte emocional e humanização.

A crença do amor materno instintivo, imaculado e incondicional terá importantes conseqüências no exercício da convivência entre pais e filhos, na visão de guarda e na dificuldade que se observa quando se apresentam modificações nos parâmetros de convívio estabelecidos como “naturais e corretos”, como veremos mais adiante.

Todo afeto para se dar precisa de proximidade física e emocional. Deve ser conquistado com e na convivência. É na intimidade das relações construídas no cotidiano que germina, cresce e frutifica.
E o amor materno não foge a essa regra. Não é decorrente, como se crê, da ação de algum instinto. É afeição que, como qualquer outra, necessita de reciprocidade desenvolvida em um relacionamento estreito e contínuo que assegure confiança e familiaridade aos que dele se nutrem.

Se o amor não é dado, não está garantido de antemão, não é fruto de geração espontânea, mas ao contrário, demanda empenho, cuidado e investimento dos que integram uma relação amorosa qualquer que seja ela – entre mãe e filho, entre amantes, ou entre amigos –, por qual motivo vê-se ainda com tantas reservas a atribuição da guarda dos filhos ao pai quando de uma separação conjugal? Talvez devido ao preconceito, medo de contrariar a prática usual, ou mesmo desinformação...
As noções que temos de como as funções e papéis sociais devam ser exercidos é resultado do que Pichón-Rivière (1985) denominou de representação da norma social designada. “[...] um imaginário social dado por idéias, imagens e estereótipos, isto é, representações simbólicas compartilhadas [...] com certa homogeneidade pelas pessoas da época histórica de que se trata”.

Devido a ação desses núcleos de significados imaginários que funcionam como lentes ou crivos de decodificação de comportamentos, alterar a visão de mundo e dos valores sobre os quais assentam as experiências, demanda um tremendo esforço e provoca desconforto não só naqueles que ousam mudar, mas também nos que os cercam.

Esse legado inconsciente e o mito do amor materno são em grande parte responsáveis por um lado, pelas mães que “deixam” a guarda para o pai, ou perdem a guarda sentirem-se, ou serem vistas como mães incompetentes, abandonantes e más e, por outro, os pais que reclamam a guarda, ou a “tiram” das mães sentirem-se, ou serem vistos como indivíduos cruéis e desumanos.

Ora, os atributos de afeto antes referidos não são prerrogativas do amor materno. Não estão adstritos a ele.
O amor paterno também é semeado, alimentado e aprendido no trato diário com os filhos. Nas oscilações da convivência, em meio à ambivalência, é construído e sustentado. Nada difere em possibilidade, da magnitude do amor materno.
Considerar que ambos os “amores” sejam conquistados, portanto legítimos e de igual qualidade não equivale a dizer que não haja diferenças entre eles. Afeto e função maternos e paternos têm suas especificidades por mais difícil que seja estabelecer distinções atualmente.

O que a criança precisa é de quem a olhe e veja como alguém de importância emocional, para nessa mirada poder reconhecer-se como alguém merecedor de amor e “amável”.
A cultura tem protegido as mulheres dando-lhes apoio, guarnecendo-as de modelos e ensinando-as a ser mães. O mesmo não tem se dado em relação ao pai. Abastecê-lo de modelos de paternidade próxima e emocionalmente responsável é desafio para todos nós, homens e mulheres.


Bibliografia: "Um amor conquistado: O mito do amor materno por Elizabeth Badinter, editora Nova Fronteira,1985, Rio de Janeiro,

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Disciplina e Modernidade

 
Foucault concluiu, no entanto, que a concepção do homem como objeto foi necessária na emergência e manutenção da Idade Moderna, porque dá às instituições a possibilidade de modificar o corpo e a mente. Entre essas instituições se inclui a educação. O conceito definidor da modernidade, segundo o francês, a disciplina – um instrumento de dominação e controle destinado a suprimir ou domesticar os comportamentos divergentes. Portanto, ao mesmo tempo que o iluminismo consolidou um grande número de instituições de assistência e proteção aos cidadãos – como família, hospitais, prisões e escolas –, também inseriu nelas mecanismos que os controlam e os mantêm na iminência da punição. Esses mecanismos formariam o que Focault chamou de tecnologia política, com poderes de manejar espaço, tempo e registro de informações – tendo como elemento unificador a hierarquia. “As sociedades modernas não são disciplinadas, mas disciplinares: o que não significa que todos nós estejamos igual e irremediavelmente presos às disciplinas”, diz Veiga-Neto.

Frase de Michel Foucault

 


“As luzes que descobriram as liberdades inventaram também as disciplinas”

terça-feira, 31 de maio de 2011

Comentários da aula de segunda-feira 30 de maio de 2011

Pela primeira vez utilizamos um recurso que já existia no colégio há algum tempo : O LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA. Que é uma importante ferramenta para o interesse em aprendizagem dos alunos. Com a direção do professor de filosofia Marcos Felipe usamos a internet para fazer novas postagens no Blog e alguns grupos criaram seu Blog. Foi um pequeno acontecimento mais importante para o colégio e os alunos se sentirem ativos. É um passo de cada vez para uma educação futura melhor e a concientização de que os recursos do colégio tem que ser aproveitados pelos alunos. Obrigada professor pela iniciativa!  

Michel Foucault - Corpos docéis

Fichamento do texto trabalhado em sala de aula...

  • O poder não é uma coisa, algo que se toma ou se dá, se ganha ou se perde. É uma relação de forças.
Se analisarmos bem ele está certo, pois ninguém tem o poder supremo, exceto DEUS mas todos dependemos uns dos outros seja essa pessoa com muito ou pouco poder, porque vivemos em uma teia de relações em que todos se envolvem.

  • Onde há saber,há poder.
  • Onde há poder,há resistência.
Quem tem saber tem sabedoria que é um tipo sim de poder pois quem tem conhecimento não pode perdê-lo. E com isso formamos uma certa resistência, pois o conhecimento e o saber é algo que ninguém pode tomar de você. 

  • Construção de uma sociedade onde saberes e poderes estejam a serviço do "cuidado de si", do " cuidado dos outros" e do "cuidado da vida".
Precisamos de uma nova sociedade mais conscientizada que se importe com o próximo.

  • "As sociedades modernas não são disciplinadas,mas disciplinares."
A crédito que ele mostra que apesar da sociedade querer impor regras e disciplinas, ela própria não é disciplinada mas tenta nos disciplinar.

  •  O conceito de poder-conhecimento. 
Todo poder requer conhecimento e todo reconhecimento reproduz um certo poder.

  • A escola é uma das instituições de sequestro. 
Apesar de ser radical tem uma certa lógica um fundamento concreto.

  • A disciplina se exerce por meio de redes invisíveis e acaba ganhando aparência de naturalidade.
Algo que se torne constante em nossa rotina desde pequenos acaba se tornando algo natural e é isso que acontece com a disciplina pois não é empregada desde infância.

  • Poder e verdade
Para ele uma se liga no outro pois o poder gera a verdade.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Um vídeo...

Da sua bibliografia !

Michel Foucault

Um pensador que nunca se deixa capturar por classificações...
Dizia ele: "Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo". Um pensador engajado em um trabalho crítico de seu presente, de si mesmo, buscando, por meio da genealogia e da arqueologia, as rupturas e descontinuidades que engendram as imagens que temos de nós mesmos/as, dos/as outros/as e do mundo. Eis Foucault...
     

Sejam bem vindos!

Somos alunas da terceira série do ensino médio e com a orientação do professor Marcos Felipe , nós ( Andreza,Jamile,Lailane e Thalita ) estamos fazendo um trabalho sobre Michel Foucault .
Sejam muito bem vindo ao nosso cantinho onde falaremos de coisas importantes para nosso aprendizado.

Beijos !!